domingo, 16 de agosto de 2015

Solenidade da Assunção de Nossa Senhora

"O meu Espírito se alegra em Deus, meu Salvador." (Lc 1, 47)

• Leituras: Apocalipse 11, 19a; 12, 1. 3-6a. 10ab
Salmo 44 (45)
1Coríntios 15, 20-27a
Lucas 1, 39-56

Recordando a Palavra: 

 
   A Liturgia da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora nos traz o Evangelho de Lucas, em que Maria, grávida do Salvador do mundo, vai até a casa da prima Isabel. É o encontro maravilhoso destas duas mulheres pobres mais especialmente escolhidas pelo Senhor, cada uma com sua vocação específica.
   Vemos a percepção de Isabel que, sensível ao Espírito Santo, sente a presença do Senhor em Maria. É então que ouvimos o mais sublime cântico de ação de graças o "Magnificat", pelo qual Maria glorifica o Senhor por todas as maravilhas que Ele lhe fez. 
   Maria, por obra de Deus, é elevada ao céu; glorificada, alcança a vida eterna.
   A leitura do Apocalipse nos apresenta a mulher, Maria Santíssima. Ela está adornada de todo seu esplendor: veste-se de sol, sinal da glória do Senhor; tem aos pés a luz, símbolos de alguém que não será vencido pelo passar do tempo; usa uma coroa de doze estrelas, simbolizando que é a rainha do povo de Deus, o antigo Israel, com suas doze tribos, e depois o novo Israel, a Igreja, Corpo de Cristo. Está grávida, na hora de dar à luz, como a Igreja, que faze Jesus nascer na história e na vida das pessoas. 
   O salmo celebra a festa de casamento de um rei e uma princesa; mas para nós é a celebração da aliança que Deus faz com o seu povo. 
   A segunda leitura dos fala do combate entre as forças do Reino e o mal. O sinal da vitória do Reino representa a derrota da morte na ressurreição de Jesus. A morte é o último inimigo a ser derrotado. Tendo certeza de que a morte não significa um ponto final e a ressurreição é a palavra decisiva sobre nossas vidas, todo o resto ganha nova luz e nossos medos são dissolvidos pela confiança no poder maior do Pai. 
   
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   Para alcançar a vida eterna,precisamos viver, hoje, o exemplo de Maria, sua disponibilidade de acolher, indo ao encontro do outro; sua humildade, sua vida em contante ação de graças, glorificando a Deus por suas obras em nós. 
   Maria foi a primeira missionária, carregando o próprio Jesus em seu ventre, ela foi em missão ao encontro de Isabel para ajudá-la oferecer-lhe seu apoio, sua atenção, sua escuta, seu serviço.
   Com humildade, Maria reconhece a grandiosa obra de Deus em sua vida: "Porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor". 
   Experimentemos viver a ação de graças constante ao nosso Deus, louvando-o e glorificando-o por tudo que temos e somos, embora, muitas vezes, em meio às tribulações que enfrentamos.
   Louvemos pela fé que nos sustenta e dá coragem na caminhada, por aqueles que nos transmitiram esta fé, por nossos famílias e comunidades, especialmente pelos religiosos e religiosas.



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